31 julho 2008

Eu escrevi um poema triste


Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

De - Mário Quintana.

29 julho 2008

Fruto...

Tempos atrás, li um recado de uma amiga com uma pergunta mais ou menos assim: "por que será que a gente tem de tomar decisões o tempo todo"? E eu fiquei me perguntando o mesmo, ainda mais afundada em decisões diárias, semanais, mensais que vão me afetar os dias, meses, semanas e anos de maneira talvez inevitável. E fico pensando que, enfim, ser adulto é ter mordido o tal do fruto do conhecimento, da árvore do bem e do mal. Se você não morde, fia, passa a vida na ignorância, se você morde, pode tudo mesmo, pandoristicamente. É a agonia e o êxtase, o nada e o tudo. Para quem reclama, vale o "não digam que não avisei", pois o conhecimento é o aviso do inevitável; para quem desfruta, vale o sorriso, aquele, de se dar conta da dor e da delícia (de ser o que é, e nada mais).

20 julho 2008

Momento de voar...

Eu gosto das coincidências inocentes de aleatoriedade como essa:
A hora é esta, Priscila: arriscar-se, atirar-se destemidamente na direção do novo. Ainda que muitas pessoas possam se apavorar e tentar lhe demover daquilo que sua alma interpreta como um novo impulso criativo, não se incomode. As pessoas falam porque estão viciadas em certezas e seguranças. Mas O Louco, arcano zero do Tarot, vem lembrar que, eventualmente, alguma loucura é mais do quem bem-vinda! Ponha sua vida em movimento e lembre-se que é sempre momento de recomeçar. Evite o medo e não espere as coisas tomarem uma forma "certa" para agir. Vá! Conselho: Momento de se atirar em novas direções, sem temor.
"[...]Primeiro disse não, depois disse que sim e tudo voltou a ser como antes." =)

19 julho 2008

Constantes Amantes.

"Mora comigo na minha casa um rapaz que eu amo. Aquilo que ele não me diz porque não sabe, vai me dizendo no seu corpo que dança para mim. Ele me adora e eu vejo através dos seus olhos um menino que aperta o gatilho do coração sem saber o nome do que pratica. Ele me adora e eu o gratifico só com os olhos que o vejo. Corto todas as cebolas da casa, arrasto os móveis, incenso. Ele tem medo de dizer que me ama. E me aperta e mão, e me chama de amiga"
Luis Carlos Lacerda

13 julho 2008

Eu tenho que aprender... =/