14 julho 2006

Um almoço...e uma lenda maluca.

Essa semana almocei algumas vezes num self-service legalzinho, e aqueles negócios que põe embaixo do prato, que agora me deu um branco... num sei quê americano, eram umas estorinhas sobre a origem de muitas coisas: do açaí, da macaxeira, de umas lendas, e tal.

Como gosto de ler até bula de remédio, era comendo e lendo estas estorinhas. Teve uma que realmente me chamou atenção: a origem do Sol, segundo a lenda de uma tribo indígena. Chamou-me atenção pelo fato de que atentei-me pelo seguinte: tem gente mais mentirosa que o índio? Os cara inventa uma estória num sei de onde, viaja na maionese, conta pros outros e todo mundo acredita. Se for um Pagé, então, vira crença religiosa..rs*

Olha a estória, vou ver se me lembro: o Sol era gente, pra eles, e se chamava KUANDA. Ele tinha três filhos. Certa vez, um índio Juruna, caçando na floresta, deparou-se com KUANDA (o Sol), e num sei porque cargas d’água, o matou com uma flechada, e tudo então escureceu. A esposa de KUANDA (que devia ter um fogo danado..rs) mandou então, os três filhos para clarear o dia: um dos seus filhos aparecia quando o tempo estava bom, o outro quando estava chovendo e o outro quando os dois estavam cansados (é mole?!..rs). Sendo que um dos seus filhos, o que aparecia quando os dois estavam cansadinhos, resolveu fazer a vingança do pai, e matar o índio Juruna.
Encontrando-o na floresta, ele bobeou e o índio Juruna lhe acertou primeiro, matando-o também. Aí, quando o dia está escuro, é porque os outros dois filhos estão cansados, e o terceiro, que iria lhes substituir, morreu, aí escurece.

Tenha santa paciência; pelamordedeus. Para um cara inventar uma estorieta dessas tem que ter uma plantação de maconha na oca dele e fumar muito baseado ou ter uma imaginação de índio..rs... E o povo lá ainda acredita; eu hein...Brincadeiras à parte, tenho a maior vontade de conhecer uma tribo indígena, daquelas que ainda conseguem conservar seus costumes. Talvez seja até o tema da minha monografia; ainda estou pensando. Em antropologia aprendi que não existe cultura mais fraca que outras. A cultura indígena tem muito a nos ensinar, e não é ensinar a mentir não!.rs... Ou também, sei lá..rs.. Analisando pelos olhos da antropologia vemos a riqueza de uma raça, de costumes e valores, de uma cultura que, por ser diferente da nossa, não é menos complexa.
Putz...agora fui eu que viajei na maionese, comecei a escrever sobre uma coisa e saiu isso!