23 março 2008

Déjeuner sur l'herbe

Um pouco de sono me pesando de leve os olhos. Logo terei que usar óculos, talvez uma armação branca, pra dar moldura clean à minha cegueira.
Sexta-feira escrevi uma carta de amor, ridícula como sói só a elas. Hoje passei o dia entre bocejos e uma alegria que me revirava de prazer as entranhas, uma alegria egoisticamente sentida, como um maço de dinheiro que se tirasse do bolso de vez em quando, para contar as cédulas novas e voltar a guardá-las no bolso. Peguei dez reais e fui ao café da esquina: comi um pão de queijo, uma fatia de cheesecake, tomei um espresso e uma água.
Depois peguei o ônibus para voltar para casa.
Essa é minha vida, nesse ínicio fabuloso de confusões...