24 fevereiro 2008

Dia que parece não acabar...

Estranho é acordar no meio da noite e ver que ainda não alvoreceu, tudo em silêncio, sem buzinas, motores, passarinhos, vozes, passos. Cinco minutos depois, como hora marcada, seis e meia da manhã, começa o movimento da rua, me dando a certeza: o tempo é pouco, não podes parar, não podes descansar, guarda a fantasia para depois, o sonho para outra hora, e põe a mão na massa. Acordei num baque silencioso e desesperançoso, o escuro breve de um dia que nascia.
Tenho de abrir os olhos para ver a realidade seja ela qual for. Deus ajude a suportar.